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sábado, maio 13, 2006

Capítulo 8

SOBRE AS ALEGRIAS DOS CÉUS

Nada existe de bom neste mundo com excepção do que já está contaminado e misturado com o mau e o ruim. A honra surpreende com a perplexidade, a riqueza com insensatez e todos os prazeres arruínam a saúde. Mas apenas nos céus acharemos bênçãos sem igual, de tal modo puras que nada terão que as possam fazer amargar e tendo tudo nelas para as tornar doces e incomparáveis.

Quem neste mundo poderá conceber as inexprimíveis, inconcebíveis alegrias que se achará lá? Apenas aqueles que já delas tiveram a experimentar. Senhor, ajuda-nos a colocar tal valor sobre elas, que nos possamos preparar para as receber e tenhamos porque nos alegrar com a perda sumária de todos os prazeres inerentes à ilusão dos apetites daqui.

Como os céus transbordarão e ecoarão de alegria assim que lá chegar a noiva, a Esposa do Noivo, para ir viver com Ele para sempre!

Cristo é o supremo desejo das nações, a alegria dos anjos e o deleite do Pai; quão grande deve ser a consolação da alma que O possuir pela eternidade fora!

Ó! Quantas aclamações se verão quando todos os muitos Filhos de Deus se encontrarem em conjunto, sem nada mais para temer em forma de perturbação vinda dos descendentes do anticristo e dos Cainistas!

Não chegará o tempo quando os piedosos poderão perguntar aos ímpios quais os proveitos que adquiriram dos seus prazeres? Qual conforto da sua grandeza? E que frutos trouxeram todos os seus labores?

Caso toda a sua curiosidade aspire em saber tudo sobre a verdadeira essência da visão celestial, minha questão a si será apenas que viva uma vida santa e espere para ver!