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sábado, maio 13, 2006

Capítulo 1

SOBRE O PECADO
Nenhum pecado contra Deus pode ser considerado pequeno porque é sempre um acto contra o Criador do Céu e da Terra. Mas se um pecador consegue, na sua imaginação, inventar um deus menor, logo se entrega a pecados menores também.
Pecado é o grande mal e arma de bloqueio para toda a nossa felicidade, toda a miséria de todo o homem, tanto aqui quanto depois. Retire-se todo o pecado da vida do homem e nada mais o poderá ferir, pois a morte espiritual, a morte carnal e a morte eterna são seu único salário.
Pecado e o homem para o pecado, serão sempre os únicos objectos da ira de Deus. Que dramático deve ser o caso de quem permanece em pecado! Quem pode suportar um pouco da ira bem acesa de Deus!
Qualquer pecado torna a graça de Deus numa coisa opaca e sem valor. É a única coisa que desafia qualquer justiça eterna Sua, viola toda a Sua misericórdia, esgota toda a Sua paciência, mina todo o Seu poder nas nossas vidas e desfaz todo o Seu amor por nós.
Tenha sempre o cuidado de nunca se dar a liberdade de pecar, pois um pecado leva sempre ao outro. Depois logo chega ao ponto de ser costume doentio, chegando mesmo a ser natural pecar.
Começando a pecar, é colocar qualquer alicerce para uma continuidade em qualquer pecado. Este continuar é a única mãe do costume de pecar e a consequente falta de pudor a grande tragédia que lhe irá ocorrer.
Aquela Morte de Cristo permite-nos a maior de todas as descobertas sobre nós mesmos, das condições em que fomos achados e de como nada nos poderia valer senão a Sua Morte por nós e também a descoberta mais clarividente sobre a terrível façanha que é nosso pecado. Como a sua natureza fez perecer o próprio Criador do mundo! Se o pecado é de facto coisa tão medonha e horrível, que chegou a trespassar o lado e coração do Filho do Homem, como pode um pecador ainda suportar seus pecados?