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sábado, maio 13, 2006

Capítulo 4

SOBRE O AMOR AO MUNDO

Nada tem como impedir uma alma de se poder aproximar de Cristo, com excepção dum amor fútil pelas coisas que o mundo oferece. E até que uma alma esteja inteiramente liberta de tal monstruosidade, nunca poderá ter nela mesma, um grande amor por Deus.

Que serão as honras e as iguarias das riquezas neste mundo comparando-as com as riquezas que obteremos de Cristo, com a coroa da Vida?

Nunca ames o mundo, pois o amor ao mundo é uma lagarta roedoura de toda a vida com Cristo.

Desprezar o mundo é o caminho para o Céu brilhar em nós mesmos. E bem-aventurados serão todos aqueles que conseguem ter uma conversa a sós com Deus.
Que tolice maior poderá existir que trabalhar pela carne que apodrece, negligenciando com isso o maná da Vida Eterna?
Ou Deus ou o mundo - um dos dois terá necessariamente de sair desprezado numa vida, quando esta se desvanece no leito da sua morte, pois esse será o seu grande teste.
Buscando tua vida, a ti mesmo neste mundo, teu próprio interesse, é estar perdido para sempre. E ser humilde é exaltação excelente.
Todo aquele que se deleita com as realezas deste grande mundo, pensa muito pouco, pois um dia quem admirou, será testemunha veloz contra si.